terça-feira, 8 de dezembro de 2009
CIMEIRA DA COPENHAGA
CITAÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS...
-Lord Stern, ex-economista chefe do Banco Mundial.
“Não conseguir evitar os efeitos mais nocivos das alterações climáticas pode conduzir o Produto Interno Bruto a uma redução de 20% do seu valor normal, um custo económico maior do que os prejuízos causados por duas Guerras Mundiais e a Grande Depressão.” -Gordon Brown, primeiro-ministro britânico.
“Os que dizem não a tudo, aquelas pessoas que consideram que isto não é essencial, estão a ser marginalizadas.” -Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama.
“Os países desenvolvidos devem apoiar os países em vias de desenvolvimento a combater as alterações climáticas. Não é apenas responsabilidade deles, mas serve também, a longo prazo, os seus interesses.”
-Presidente chinês, Hu Jintao.
“Os habitantes das Maldivas vivem nestas ilhas há mais de 2000 anos e não queremos trocar o paraíso por um campo de refugiados ambiental.” -Presidente das Ilhas Maldivas, Mohamed Nasheed.
“Atendendo à gravidade da situação não podemos ter uma parte do mundo que protege o planeta e outra parte que diz Não sem qualquer razão.” -Presidente francês, Nicolas Sarkozy.
“Devemos pôr-nos de acordo sobre este objectivo – o aquecimento global não deve exceder os dois graus célsius.” -Angela Merkel, chanceler alemã.
“Devemos afastar-nos de uma sociedade que está obcecada com o consumo e com o consumismo.”
-Príncipe Alberto do Mónaco.
“A nossa atmosfera não consegue distinguir entre as emissões de uma fábrica na Ásia, as de um tubo de escape de um Jipe nos Estados Unidos, ou a desflorestação na América do Sul ou em África.”
-Ban Ki-Moon, Secretário-Geral das Nações Unidas.
“Não é preciso um meteorologista para saber em que direcção sopra o vento.” -Bob Dylan, cantor.
“Mudar o modelo de energia do mundo é o maior desafio que a humanidade enfrenta.”
-José Luis Rodríguez, primeiro-ministro Espanhol.
“A ciência não nos deixa alternativa senão agir agora.” -Rajendra Pachauri, presidente do IPCC.
“Existem ainda poderosos lobbies económicos que difundem informação incorrecta que serve os seus próprios interesses.” -Jean-Pascal van Ypersele, vice-presidente do IPCC.
“Continuamos a pedir dinheiro emprestado à china para comprar petróleo ao Golfo Pérsico para o queimar de formas que destroem o planeta, e isso tem de mudar.” -Al Gore, activista ecológico.
“Podemos permanecer o principal exportador de petróleo do mundo, ou tornar-nos no principal exportador de tecnologia limpa."-Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama.
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O QUE SÃO ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS?
Hoje em dia praticamente toda a gente reconhece que o planeta está a aquecer e vai continuar a aquecer ainda mais e que a responsabilidade desse fenómeno é em grande parte culpa da Humanidade.
Um relatório do Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas das Nações Unidas informa que a temperatura média da Terra aumentou 0,74 graus celsius entre 1906 e 2005 e prevê que essa média continue a aumentar.
Quanto vai aquecer o nosso planeta no futuro?
Quem ou o que influência essas mudanças?
Que devemos fazer para lutar contra isso?
Este tem sido tema de debate há décadas.
O aquecimento global tem sido sempre um tópico polémico não só por razões políticas mas também científicas. Há ainda muitas coisas que não compreendemos no nosso planeta. No entanto, o efeito de estufa tem sido bastante estudado. Trata-se de uma combinação de gases na atmosfera que retêm o calor do sol. O vapor da água tem um impacto significativo no efeito de estufa assim como o dióxido de carbono, o metano, o óxido nítrico e os CFCs. O dióxido de carbono, produzido pela queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo ou gás é tido como o principal responsável pelo aquecimento global.
Os efeitos do aquecimento global já são visíveis. As calotes polares estão a derreter e esse impacto pode ser sentido tanto a nível local como a nível global. Exemplo: um aumento da massa de água fria no Oceano Árctico pode criar distúrbios na Corrente do Golfo, a corrente marítima que transporta o calor dos trópicos para a Europa Ocidental.
Um relatório do Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas das Nações Unidas informa que a temperatura média da Terra aumentou 0,74 graus celsius entre 1906 e 2005 e prevê que essa média continue a aumentar.
Quanto vai aquecer o nosso planeta no futuro?
Quem ou o que influência essas mudanças?
Que devemos fazer para lutar contra isso?
Este tem sido tema de debate há décadas.
O aquecimento global tem sido sempre um tópico polémico não só por razões políticas mas também científicas. Há ainda muitas coisas que não compreendemos no nosso planeta. No entanto, o efeito de estufa tem sido bastante estudado. Trata-se de uma combinação de gases na atmosfera que retêm o calor do sol. O vapor da água tem um impacto significativo no efeito de estufa assim como o dióxido de carbono, o metano, o óxido nítrico e os CFCs. O dióxido de carbono, produzido pela queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo ou gás é tido como o principal responsável pelo aquecimento global.
Os efeitos do aquecimento global já são visíveis. As calotes polares estão a derreter e esse impacto pode ser sentido tanto a nível local como a nível global. Exemplo: um aumento da massa de água fria no Oceano Árctico pode criar distúrbios na Corrente do Golfo, a corrente marítima que transporta o calor dos trópicos para a Europa Ocidental.
As calotes desempenham o importante papel de reflectir o calor para fora da Terra, por isso menos gelo significa mais calor absorvido pelos oceanos. O nível do mar está a aumentar em parte devido à expansão termal da água e ao derretimento do manto de gelo. A erosão das costas, as tempestades e cheias, não só ameaçam a existência de várias ilhas como ainda a vida de milhões de pessoas no mundo inteiro que vivem em cidades costeiras. Os períodos de seca representam outro dos problemas emergentes, especialmente no leste africano, exacerbados por outros factores como a desflorestação e sobrepopulação. O aumento das temperaturas significa também que as cadeias montanhosas retêm menos neve e gelo afectando as provisões de água para aqueles que dela precisam no Verão.
O futuro do nosso clima é complexo. Muitos especialistas prevêem qual será a temperatura média em 2100 mas a discussão em torno do nível do mar é ainda muito acesa. Apesar disso, é evidente que a Terra atravessa um curto período de arrefecimento. Existem previsões bastante divulgadas de mais ondas de calor, cheias, e períodos de seca. Algumas áreas podem vir a tornar-se mais frescas outras mais chuvosas. O clima do nosso planeta é um sistema dual que muitos especialistas apelidam essencialmente de caótico, é por essa razão que uma grande parte deles encontra dificuldades na hora de construir modelos computadorizados que possam prever, a longo prazo, que efeitos terá, por exemplo, o derretimento do Oceano Árctico em 2100, ou a redução para metade das emissões de CO2 nas próximas décadas.
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Copenhaga: Temperatura em Portugal já aumentou 1,2 graus desde 1930
Portugal aqueceu 1,2 graus nas últimas décadas e vive fenómenos extremos como chuvadas intensas, ondas de calor e vagas de frio prolongadas. O Instituto de Meteorologia monitoriza este tempo e procura antecipar-se ao futuro catastrófico que estará para chegar.
"Os fenómenos extremos podem vir a ter frequência maior do que no passado. Estamos a bater recordes sucessivos de verões mais quentes, ondas de calor mais prolongadas. Nos últimos 30 anos houve uma curva ascendente nas temperaturas médias", alerta Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia (IM).
A temperatura média em Portugal subiu 1,2 graus desde 1930. Antes disso demorara um século para aumentar 0,8 graus. Esta diferença "significativa" explica-se em grande parte pela revolução industrial, que trouxe alterações nas emissões de dióxido de carbono, acrescenta o especialista.
Lisboa 08 de Dezembro de 2009, 08:28 (Lusa)
terça-feira, 24 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES
SE JUNTARES AS TUAS MEIAS ÀS MINHAS… PODEMOS TORNAR OS DIAS E AS NOITES DOS SEM-ABRIGO MAIS QUENTES…
Ao aderires e ajudares a divulgar a “Campanha Pé Quente”, que irá ser efectuada pelo AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES junto de toda a Comunidade, lembra-te que poderás estar a contribuir para tornar os dias dos sem-abrigo um pouco melhores… Para tal basta um simples gesto… que tu, a tua família e as pessoas da tua rua doem apenas um par de meias para aquecer não só os pés, mas também a alma e a dignidade destes SERES HUMANOS.
A campanha decorrerá entre o dia 17 de Outubro e o dia 30 de Novembro.
CAMPANHA "PÉ QUENTE"
SE JUNTARES AS TUAS MEIAS ÀS MINHAS… PODEMOS TORNAR OS DIAS E AS NOITES DOS SEM-ABRIGO MAIS QUENTES…
Esta é a realidade em que vivem milhares de portugueses. Ao aderires e ajudares a divulgar a “Campanha Pé Quente”, que irá ser efectuada pela Escola junto de toda a Comunidade, lembra-te que poderás estar a contribuir para tornar os dias dos sem-abrigo um pouco melhores… Para tal basta um simples gesto… que tu, a tua família e as pessoas da tua rua doem apenas um par de meias para aquecer não só os pés, mas também a alma e a dignidade destes SERES HUMANOS.
A campanha decorrerá entre o dia 17 de Outubro e o dia 30 de Novembro.
Os números da pobreza em Portugal são preocupantes. Dezoito em cada 100 pessoas são pobres…
Os números da pobreza em Portugal são preocupantes. Cerca de 20% dos portugueses vivem ou estão em risco de viver em situação de pobreza (com menos de 360 euros mensais). Estas taxas de risco de pobreza registam-se já depois das transferências sociais, como pensões ou subsídios, porque sem estes, a taxa de pobreza em Portugal cobriria 40% da população. Entre os grupos de risco - mais propícios a caírem em situação de pobreza - estão os idosos, as famílias numerosas, os jovens, muitos deles recém-licenciados e as mulheres. O desemprego, salários de miséria e pensões ainda mais miseráveis, colocam estes grupos em situações francamente difíceis.
Portugal, de entre os 27 países da União Europeia, é um dos nove mais pobres, existindo 1,9 milhões de pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza, na sua maioria no Norte. A região, mergulhada na falência das fábricas, lidera a pobreza em Portugal com um rendimento per capita expresso em poder de compra idêntico ao dos países de Leste.
Cerca de 4386 euros anuais, no máximo, é o rendimento com que vivem os 1,9 milhões de pessoas em situação de pobreza.
Cerca de 16 891 euros anuais é o rendimento médio de cada português. A média europeia em 2005 foi de 22 400 euros, segundo o Eurostat.
No dia 17 de Outubro comemora-se o “Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza de dos Sem-Abrigo”, é importante que nos possamos unir para que um pequeno gesto nosso possa fazer toda a diferença nos que mais precisam.
Fonte: PORTUGAL (NOVOpress) - adaptado
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